Este curso apresenta uma abordagem teológica e prática para acolher famílias atípicas nas igrejas, com foco na neurodiversidade e no transtorno do espectro autista. Em oito videoaulas, os participantes serão equipados com recursos para fomentar uma cultura de acolhimento, compreendendo a importância da inclusão no contexto cristão.
No primeiro vídeo, o pastor Davi Nogueira compartilha sua experiência pessoal como pai de crianças autistas e coordenador de ministérios infantis. Ele enfatiza que Deus criou cada pessoa com um propósito e a igreja deve ser um ambiente acolhedor para todos. A aula também aborda a história da inclusão de pessoas com deficiência, destacando a evolução da sociedade nesse tema e o papel fundamental da igreja na promoção da acessibilidade e do pertencimento.
A aula explora o conceito de neurodiversidade, destacando a importância da inclusão de famílias neurodivergentes na sociedade e na igreja. São abordadas figuras históricas como Donald Grey Triplet, a primeira pessoa diagnosticada com autismo, e Mary Temple Grandin, pioneira na representação do autismo em primeira pessoa. O vídeo também discute como o autismo afeta o desenvolvimento, as influências genéticas e ambientais, e a necessidade de um olhar mais acolhedor para pessoas neuroatípicas.
Esta aula diferencia os conceitos de recepção, acessibilidade e inclusão, destacando que ser acessível não significa ser inclusivo. A inclusão exige mais do que adaptações físicas; requer uma mudança de mentalidade e cultura na igreja. O vídeo aborda a importância do uso correto da terminologia, os desafios enfrentados por pessoas com deficiência e suas famílias, e como tornar as igrejas espaços verdadeiramente acolhedores para todos.
A aula explora a teologia da inclusão, enfatizando o acolhimento de famílias atípicas na igreja. A partir dos conceitos de pericorese e da dinâmica da Trindade, a inclusão é apresentada como um reflexo da unidade divina. O teólogo Miroslav Volf argumenta que a Trindade deve servir de modelo para relações humanas baseadas no amor e na reconciliação, promovendo um ambiente de acolhimento intencional e comunitário.
O curso aborda a necessidade de incluir famílias atípicas nas igrejas com base na escuta ativa e no respeito à neurodiversidade. A aula enfatiza a importância de ouvir as experiências de pessoas autistas e compreender suas realidades, promovendo um acolhimento fundamentado no amor de Cristo. Referências a Tim Keller destacam que a inclusão deve estar enraizada no evangelho e ir além de abordagens assistencialistas, reconhecendo o potencial dessas pessoas como parte ativa da comunidade cristã.
Este vídeo discute a importância do acolhimento de famílias atípicas nas igrejas, analisando a tríade do autismo (comunicação, interação social e comportamentos restritos) e sua relação com a estrutura da igreja. São destacadas as dificuldades enfrentadas por pessoas autistas em ambientes religiosos e a necessidade de adaptação para criar um ambiente mais inclusivo e centrado no evangelho.
Este vídeo apresenta um modelo prático de inclusão nas igrejas, dividido em quatro etapas: informação, engajamento, integração e inclusão. A abordagem busca sensibilizar as comunidades para a importância do acolhimento de pessoas neurodivergentes e a necessidade de ajustes estruturais e culturais para promover uma verdadeira integração.
O vídeo final do curso enfatiza o papel da igreja como agente de transformação social e referência em inclusão. Destaca a importância de avaliar e adaptar suas práticas para que todos sejam acolhidos, independentemente de suas particularidades. A teologia da inclusão, baseada nos Evangelhos, é apresentada como um fundamento essencial para essa missão.